Quanto ódio nesses olhares;
fulminante íris azul obstante.
Brilham na decadente tristeza
de seus mitos de princesa.
Você não me deixou gostar,
nem muito menos reclamar.
Seria apenas uma tola ilusão
subsistindo em minha razão?
Pois quando vi o arco-íris manchado,
o pote caído, quebrado...
Ah, aquilo machucou...
Mas como em um bom samba-enredo,
não temer esse desprezo
é um respiro que me dou.
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